Flora, na mitologia romana, é uma ninfa das Ilhas Afortunadas. Esposa de Zéfiro e deusa das flores. Na Grécia é chamada de Clóris.
Flora é a potência da natureza que faz florir as árvores e preside a “tudo que floresce”. A lenda pretende que Flora foi introduzida em Roma (tal como Fides) por Tito Tácito, juntamente com outras divindades sabinas. Era honrada quer por populações itálicas não latinas como latinas. Algumas populações sabinas tinham-lhe consagrado um mês, o correspondente a Abril do calendário romano.
Ovídio relacionava com o nome de Flora um Mito helênico, supondo que, na realidade, ela era uma ninfa grega denominada Clóris. Num dia de Primavera em que Flora errava pelos campos, o deus do vento, Zéfiro,, viu-a, apaixonou-se por ela e raptou-a. Desposou-a, em seguida, num casamento público. Zéfiro concedeu a Flora, como recompensa e por amor, o reinar sobre as flores, não só sobre as dos jardins como, também, sobre as dos campos cultivados. O mel é considerado como um dos presentes que Flora ofertou aos homens, tal como as sementes das inumeráveis variedades de flores. Ao narrar esta lenda, de que é talvez o inventor, Ovídio refere explicitamente o rapto de Orítia por Bóreas. Este rapto é, sem dúvida, o seu modelo, mas acrescenta-lhe um episódio singular; é Flora quem está na origem do nascimento de Marte. Juno, irritada com o nascimento de Minerva, saída espontaneamente da cabeça de Júpiter, quis conceber um filho sem o auxílio de um elemento masculino. Dirigiu-se a Flora, que lhe deu uma flor cujo simples contacto era suficiente para fecundar uma mulher. Foi assim que Juno, sem se unir a Júpiter, deu à luz o deus cujo nome é o do primeiro mês de Primavera.
Flora tinha um sacerdote particular em Roma, um dos doze flâmines menores, que eram considerados como instituídos por Numa. Celebravam-se em sua honra as Floralia, caracterizadas por jogos em que participavam as cortesãs.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Flora_(mitologia)
Fernando Pessoa usa Ilhas Afortunadas como título de um de seus poemas.
Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
E a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando
Cala a voz, e há só o mar.
(Fernando Pessoa)
DETALHES DE PRIMAVERA QUE SE DESTACAM:
1 - MERCÚRIOA representação de Botticelli de Mercúrio deve ter sido copiada de uma estátua de seu tempo, de Andrea Verrocchio, chamada Davi (1473-1475).
2 - DANÇANDOA habilidade que Botticelli tem para transmitir sensação de movimento é evidente. Se você olhar com atenção, vai parecer que elas, de fato, estão se mexendo.
3 - VÊNUSVênus ocupa o meio da pintura e está elegantemente vestida. Toda a ação da pintura gira em torno dela e o volume de sua barriga sugere que esteja grávida. A árvore que cresce atrás dela representa seu desejo sexual e a criança gerada no matrimônio.
4 - ZÉFIRO E CLÓRISO vento oeste, Zéfiro, sopra no rosto da Clóris. O abraço da criatura azul faz com que a ninfa se transforme em Flora, deusa da primavera. No momento de sua metamorfose, uma fileira de flores sai de sua boca.
IMAGEM - PRIMAVERA
Autor: Sandro Botticelli
Onde ver: Galeria Uffizi, Florença, Itália
Ano: 1480
Técnica: Têmpera sobre painel de madeira
Tamanho: 2,03cm x 3,14cm
Movimento: Renascimento
Onde ver: Galeria Uffizi, Florença, Itália
Ano: 1480
Técnica: Têmpera sobre painel de madeira
Tamanho: 2,03cm x 3,14cm
Movimento: Renascimento